The first one is in English, the rest is in Portuguese.
Brussels threatens France
Yay! Finally, we see our Knights of the Innefective Table moving! Could it be the EU is stepping in to control a serious problem in a timely fashion, before it gets out of hand?
Not really, no.
Just as with Austria, in 2000, what moves our bastion of incompetence is a pseudo-concern for the minorities and the defense of the freedom of movement in the European space, due to anti-gypsy/roma statements by a French minister.
As is usual with the EU, the actual causes of the problem, which begin right "at home", in Romania and Bulgaria, won't be addressed. The EU supposedly financed projects worth several dozen million euros to integrate the roma in the romanian/bulgarian communities; however, judging by my experience in Portugal, I'll bet the effective follow-up and oversight on those projects was very close to none.
Anyway, it's the EU at its best: Failing to address the causes of a serious problem, and instead threatening to apply force in sweeping some dirt unde the rug.
Agora, em tuga.
Crato, pá, parabéns! Uma semana depois do arranque das aulas, já não ouço máquinas nem cheira a alcatrão na escola aqui em frente. Nada mau... Agora, é só resolveres todos os outros "casos pontuais".
Not really, no.
Just as with Austria, in 2000, what moves our bastion of incompetence is a pseudo-concern for the minorities and the defense of the freedom of movement in the European space, due to anti-gypsy/roma statements by a French minister.
As is usual with the EU, the actual causes of the problem, which begin right "at home", in Romania and Bulgaria, won't be addressed. The EU supposedly financed projects worth several dozen million euros to integrate the roma in the romanian/bulgarian communities; however, judging by my experience in Portugal, I'll bet the effective follow-up and oversight on those projects was very close to none.
Anyway, it's the EU at its best: Failing to address the causes of a serious problem, and instead threatening to apply force in sweeping some dirt unde the rug.
Agora, em tuga.
Crato, pá, parabéns! Uma semana depois do arranque das aulas, já não ouço máquinas nem cheira a alcatrão na escola aqui em frente. Nada mau... Agora, é só resolveres todos os outros "casos pontuais".
O valor da economia paralela
Mais uma vez, a economia paralela é notícia. Mais concretamente, a sua dimensão. E, como de costume, lá vêm os habituais sermões sobre a responsabilidade de cada um de nós, sobre a necessidade de mudança de mentalidade, etc, etc, etc.
Eu digo o mesmo de sempre - o exemplo vem de cima. Querem resolver o problema? Acabem com o sigilo bancário, promovam a obrigatoriedade de publicação de rendimentos, acabem com as Holandas, as Irlandas e as Ilhas Caimão desta terra, e depois vamos lá tratar desta história das mentalidades.
First things, first.
Eu digo o mesmo de sempre - o exemplo vem de cima. Querem resolver o problema? Acabem com o sigilo bancário, promovam a obrigatoriedade de publicação de rendimentos, acabem com as Holandas, as Irlandas e as Ilhas Caimão desta terra, e depois vamos lá tratar desta história das mentalidades.
First things, first.
PPPs
Já disse por diversas vezes que o Estado deveria fazer um corte a sério nas PPPs e, se isso não se revelasse exequível, cancelá-las. Cada vez que defendo isto, lá tenho que ouvir a conversa que isso é impossível, existem contratos que o Estado tem que honrar, mais a Lei e os tribunais e todas aquelas coisas que até fariam perfeito sentido num qualquer País das Maravilhas que não o nosso.
Mas, como já é costume, eu sigo a minha regra simples - esperar. Já por diversas vezes vimos a opinião que este governo tem sobre a Lei e os tribunais, e agora temos mais dois exemplos de rajada.
Mas, como já é costume, eu sigo a minha regra simples - esperar. Já por diversas vezes vimos a opinião que este governo tem sobre a Lei e os tribunais, e agora temos mais dois exemplos de rajada.
Aparentemente, Passos está aborrecido porque os seus amigos não aparecem na TV e não temos as imagens de caminhadas e distribuição de sacos de plástico e autocolantes para permitirem aos eleitores uma "escolha informada". Já para não falar nos momentos edificantes em que alguém se cruza com a referida caminhada, tenta encetar um protesto e é imediatamente silenciado por um bando de gente a agitar bandeiras aos gritos e fisicamente afastado do local, para que não manche a novela das 20:00.
A lei em si é irrelevante, porque os partidos e os seus candidatos a tornaram irrelevante. Não consigo descrever o valor que dou à cobertura das eleições (sejam elas locais ou nacionais), apenas sei que tende para menos infinito. E nisto incluo os famigerados debates; sobre quem utiliza os "debates" para decidir em quem votar, ocorrem-me apenas duas letras: I-O.
O que tem isto a ver com PPPs? Simples. É mais um exemplo de como, quando se quer, as leis são alteradas.
A lei em si é irrelevante, porque os partidos e os seus candidatos a tornaram irrelevante. Não consigo descrever o valor que dou à cobertura das eleições (sejam elas locais ou nacionais), apenas sei que tende para menos infinito. E nisto incluo os famigerados debates; sobre quem utiliza os "debates" para decidir em quem votar, ocorrem-me apenas duas letras: I-O.
O que tem isto a ver com PPPs? Simples. É mais um exemplo de como, quando se quer, as leis são alteradas.
O Sindicato dos Trabalhadores dos Impostos interpôs uma providência cautelar no Tribunal Administrativo e Fiscal de Lisboa, para impedir que entrasse em vigor o aumento do horário de trabalho para 40 horas.
E o que é que o governo se prepara para fazer? Invocar o interesse público para fazer o override da providência cautelar.
O que se demonstra é que este governo, tal como todos os outros, altera o que quer. Se não tratou ainda das PPPs é porque não quer.
E o que é que o governo se prepara para fazer? Invocar o interesse público para fazer o override da providência cautelar.
O que se demonstra é que este governo, tal como todos os outros, altera o que quer. Se não tratou ainda das PPPs é porque não quer.
EDP processa
O Amigo Chinês está aborrecido.
Vejam lá que parece que vai ter que devolver dinheiro aos clientes por causa de erros no seu equipamento. Onde já se viu uma coisa destas? Como o Amigo Chinês não está habituado a isto de ter que respeitar os direitos dos outros, lá mandou Catloga & Cia. processar a ERSE.
Era só o que faltava. Qualquer dia, se um lote de automóveis tivesse um problema, iam obrigar a marca a recolhê-los para o resolver, querem ver? Está tudo doido, não?
Além disso, o Amigo Chinês não gostou da interpretação do Estado relativa a uma lei sobre a tarifa social, e quer fazer valer a sua interpretação dessa mesma lei. O que, na prática, equivale a mudar a lei. O que também se percebe, se tivermos em conta que estamos a lidar com o Amigo Chinês.
As interpretações divergem num ponto - quem deverá pagar a tarifa social. De um lado, diz-se que é o produtor; do outro, o consumidor. Deixo como exercício ao leitor atento determinar qual será a interpretação do Amigo Chinês.
Mas, no problem, certo? É só mudar para a concorrência! Ah, não...? O Estado vendeu a infraestrutura de produção ao Amigo Chinês, e a concorrência de que se fala é uma aldrabice, pois o Amigo Chinês vai sempre receber, seja quem for o fornecedor de energia...?
Vely typical of us...
Vejam lá que parece que vai ter que devolver dinheiro aos clientes por causa de erros no seu equipamento. Onde já se viu uma coisa destas? Como o Amigo Chinês não está habituado a isto de ter que respeitar os direitos dos outros, lá mandou Catloga & Cia. processar a ERSE.
Era só o que faltava. Qualquer dia, se um lote de automóveis tivesse um problema, iam obrigar a marca a recolhê-los para o resolver, querem ver? Está tudo doido, não?
Além disso, o Amigo Chinês não gostou da interpretação do Estado relativa a uma lei sobre a tarifa social, e quer fazer valer a sua interpretação dessa mesma lei. O que, na prática, equivale a mudar a lei. O que também se percebe, se tivermos em conta que estamos a lidar com o Amigo Chinês.
As interpretações divergem num ponto - quem deverá pagar a tarifa social. De um lado, diz-se que é o produtor; do outro, o consumidor. Deixo como exercício ao leitor atento determinar qual será a interpretação do Amigo Chinês.
Mas, no problem, certo? É só mudar para a concorrência! Ah, não...? O Estado vendeu a infraestrutura de produção ao Amigo Chinês, e a concorrência de que se fala é uma aldrabice, pois o Amigo Chinês vai sempre receber, seja quem for o fornecedor de energia...?
Vely typical of us...