O camarada Crato teve ontem um pequeno percalço com uma professora, em Viseu. Mais uma vez, as suas respostas demonstraram o seu carácter, o seu espírito democrático e, no caso desta que aqui apresento, a sua educação: "essa senhora devia estar com alguma vocação psicanalítica".
O camarada Crato afirmou ainda: "Estou em colaboração com os politécnicos, com as universidades, com as escolas". Não tenho dúvida disso. Porquê? Aqui em frente a minha casa tenho uma escola primária. Desde há semanas que tenho o "prazer" de ter um conjunto de indivíduos e máquinas a trabalhar das 08:00 às 19:00 (aprox.), todos os dias, incluindo Sábados e Domingos. E, mesmo assim, não conseguiram ter a obra pronta antes do início do ano lectivo. Ainda agora (Sábado) aqui estão a trabalhar.
É por isso que não duvido do que disse o nosso Educador-Mor. Este padrão de gestão (trabalhar todos os dias, sem descanso, e mesmo assim falhar o objectivo) assenta-lhe que nem uma luva. Bom, a bem da verdade, assenta-nos a todos, como povo. Mas, como diz a regra, a responsabilidade encontra-se no topo. Se quando as coisas correm bem são os gestores de topo que recolhem os louros, não esperem que, quando correm mal, eu vá pedir responsabilidades ao porteiro.
Anyway, já chega de fait-divers...
Os nossos juízes continuam a demonstrar o motivo pelo qual a Justiça portuguesa se destaca das suas congéneres europeias. E, mais uma vez, no Tribunal da Relação do Porto, que parece ser um caso exemplar da qualidade de Justiça que temos cá pelo burgo. Neste caso, trata-se de um psiquiatra que teve relações sexuais com uma paciente grávida. Citando a notícia:
O camarada Crato afirmou ainda: "Estou em colaboração com os politécnicos, com as universidades, com as escolas". Não tenho dúvida disso. Porquê? Aqui em frente a minha casa tenho uma escola primária. Desde há semanas que tenho o "prazer" de ter um conjunto de indivíduos e máquinas a trabalhar das 08:00 às 19:00 (aprox.), todos os dias, incluindo Sábados e Domingos. E, mesmo assim, não conseguiram ter a obra pronta antes do início do ano lectivo. Ainda agora (Sábado) aqui estão a trabalhar.
É por isso que não duvido do que disse o nosso Educador-Mor. Este padrão de gestão (trabalhar todos os dias, sem descanso, e mesmo assim falhar o objectivo) assenta-lhe que nem uma luva. Bom, a bem da verdade, assenta-nos a todos, como povo. Mas, como diz a regra, a responsabilidade encontra-se no topo. Se quando as coisas correm bem são os gestores de topo que recolhem os louros, não esperem que, quando correm mal, eu vá pedir responsabilidades ao porteiro.
Anyway, já chega de fait-divers...
Os nossos juízes continuam a demonstrar o motivo pelo qual a Justiça portuguesa se destaca das suas congéneres europeias. E, mais uma vez, no Tribunal da Relação do Porto, que parece ser um caso exemplar da qualidade de Justiça que temos cá pelo burgo. Neste caso, trata-se de um psiquiatra que teve relações sexuais com uma paciente grávida. Citando a notícia:
dois dos juízes desembargadores entenderam que o facto de ele ter agarrado na cabeça da doente e lhe ter introduzido o pénis na boca e, de seguida, a ter empurrado para o sofá, onde concretizou sexo vaginal, não constituiu violência suficiente para configurar o crime de violação
Depois, o Supremo invocou formalidades para não se pronunciar, e isto tem andado a marinar, entre recursos e outros atrasos legais do género. O mesmo se passa na Ordem dos Médicos (OM); Manuel Rodrigues e Rodrigues, responsável do conselho disciplinar regional da OM, afirma que estas demoras são normais, desculpando-se com a demora dos tribunais e com a pena proposta (expulsão da OM), que exige o rigor absoluto em todos os trâmites.
Bem, e enquanto todas estas entidades, Supremo Tribunal de Justiça, Tribunal da Relação do Porto e Ordem dos Médicos, nos demonstram a qualidade do seu trabalho, o referido psiquiatra tem toda a liberdade para continuar a exercer este seu tipo de psiquiatria. Segundo estas entidades, o senhor doutor não terá feito nada de errado que justifique, sei lá, suspender o seu direito de excercer esta actividade.
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