Epa, há coisas lixadas...
Abebe Selassie... bem, parem de rir do nome do homem, está bem...? Que infantil... Como eu ia dizendo, Abebe Selassie disse que o resultado do desemprego é muito infeliz. Eu diria que há quase 1M de portugueses (mais uns quantos não contabilizados) que, se lhes perguntassem, escolheriam outro(s) adjectivo(s), mas fiquemo-nos por "infeliz". O homem é claramente ignorante sobre o assunto, mas eu também sou, felizmente.
Também disse que que o aumento do desemprego foi muito pior que o esperado. Impõe-se a pergunta de sempre: Esperado por quem? E lá temos a desculpa esfarrapada de sempre, o bom e velho "ninguém seria capaz de prever". Neste caso, o único motivo pelo qual ele não foi capaz de o prever foi por ter a cabeça tão enfiada no próprio umbigo que não conseguiu ouvir toda a gente que o previu, vezes sem conta.
Mas, para além de surpreendido (e, eventualmente, infeliz, sei lá), também está desapontado por os preços da electricidade e das telecomunicações não terem descido. É curioso, isto das telecomunicações. Aparentemente o moço não deve ver TV quando cá está. Nem ouvir rádio. Nem tão-pouco abrir os olhos (se, ao menos, se pudesse dizer o mesmo da boca). Porque se fizesse alguma destas coisas, dificilmente poderia não ver a guerra de preços que existe nas telecomunicações. Se há algo que todos sabemos é que basta um telefonema ao nosso fornecedor a dizer que a concorrência faz o preço X para nos darem logo mais qualquer coisa (e, às vezes, até baixarem para o preço X).
Tudo o que este indivíduo disse acima já era suficiente para ficar com a certeza que não é neste mundo que ele vive. Mas ainda falta a cherry on top. Para quem não souber, o preço da electricidade e das telecomunicações tem que cair porque... é uma questão importante para garantir a divisão equitativa dos sacrifícios.
Yep. Os problemas de equidade não surgem devido ao facto de todas as medidas aplicadas até agora inciderem unicamente sobre o rendimento do trabalho; nem por não se ter mexido nas PPPs, nem nas outras "rendas" que o Estado paga a empresas por esse país fora; nem mesmo pela forma como se continuam a pagar despesas, ajudas de custo e belos salários aos "best of the best" por esse Estado fora (enquanto temos por aí uns aprendizes de Joseph Grimaldi a disparar pérolas sobre as mordomias dos trabalhadores da Carris e do Metro, esses milionários secretos). Nada disso! A equidade estará no bom caminho quando pagarmos menos umas décimas de cêntimo por minuto no telemóvel. Ou talvez quando baixar a mensalidade da SporTV.
E é suposto que tipos como este elaborem um plano para deixar Portugal melhor que o que estava? Yeah, right! Isto remete para a única coisa de jeito que o Pedrito disse desde que foi eleito: "Emigrem". Não é por mais nada, é só porque quem manda nisto não tem qualquer competência (quanto mais, talento) para resolver o que quer que seja.
Abebe Selassie... bem, parem de rir do nome do homem, está bem...? Que infantil... Como eu ia dizendo, Abebe Selassie disse que o resultado do desemprego é muito infeliz. Eu diria que há quase 1M de portugueses (mais uns quantos não contabilizados) que, se lhes perguntassem, escolheriam outro(s) adjectivo(s), mas fiquemo-nos por "infeliz". O homem é claramente ignorante sobre o assunto, mas eu também sou, felizmente.
Também disse que que o aumento do desemprego foi muito pior que o esperado. Impõe-se a pergunta de sempre: Esperado por quem? E lá temos a desculpa esfarrapada de sempre, o bom e velho "ninguém seria capaz de prever". Neste caso, o único motivo pelo qual ele não foi capaz de o prever foi por ter a cabeça tão enfiada no próprio umbigo que não conseguiu ouvir toda a gente que o previu, vezes sem conta.
Mas, para além de surpreendido (e, eventualmente, infeliz, sei lá), também está desapontado por os preços da electricidade e das telecomunicações não terem descido. É curioso, isto das telecomunicações. Aparentemente o moço não deve ver TV quando cá está. Nem ouvir rádio. Nem tão-pouco abrir os olhos (se, ao menos, se pudesse dizer o mesmo da boca). Porque se fizesse alguma destas coisas, dificilmente poderia não ver a guerra de preços que existe nas telecomunicações. Se há algo que todos sabemos é que basta um telefonema ao nosso fornecedor a dizer que a concorrência faz o preço X para nos darem logo mais qualquer coisa (e, às vezes, até baixarem para o preço X).
Tudo o que este indivíduo disse acima já era suficiente para ficar com a certeza que não é neste mundo que ele vive. Mas ainda falta a cherry on top. Para quem não souber, o preço da electricidade e das telecomunicações tem que cair porque... é uma questão importante para garantir a divisão equitativa dos sacrifícios.
Yep. Os problemas de equidade não surgem devido ao facto de todas as medidas aplicadas até agora inciderem unicamente sobre o rendimento do trabalho; nem por não se ter mexido nas PPPs, nem nas outras "rendas" que o Estado paga a empresas por esse país fora; nem mesmo pela forma como se continuam a pagar despesas, ajudas de custo e belos salários aos "best of the best" por esse Estado fora (enquanto temos por aí uns aprendizes de Joseph Grimaldi a disparar pérolas sobre as mordomias dos trabalhadores da Carris e do Metro, esses milionários secretos). Nada disso! A equidade estará no bom caminho quando pagarmos menos umas décimas de cêntimo por minuto no telemóvel. Ou talvez quando baixar a mensalidade da SporTV.
E é suposto que tipos como este elaborem um plano para deixar Portugal melhor que o que estava? Yeah, right! Isto remete para a única coisa de jeito que o Pedrito disse desde que foi eleito: "Emigrem". Não é por mais nada, é só porque quem manda nisto não tem qualquer competência (quanto mais, talento) para resolver o que quer que seja.