Sunday, July 12, 2009

In falíveis

Vi a notícia aqui, mas deve estar um pouco por toda a parte.

E, sendo verdade que considero que a falha da regulação é um factor de segunda linha, no que toca à responsabilidade neste tipo de casos, não posso deixar de considerar triste esta frase:

"Os seus membros julgaram a partir de critérios subjectivos que pareciam implicar que tudo o que não fosse a infalibilidade na prevenção de fraudes e irregularidades constituía uma falha ou um erro de supervisão"

Desempenho as minhas tarefas seguindo o princípo da infalibilidade e prevenção de problemas. É um objectivo obviamente inatingível, mas isso não é motivo para eu não o assumir. Não sou infalível, nem prevejo todos os problemas, mas trabalho com esse objectivo.

Se vou a uma consulta médica, espero sinceramente que o profissional que me atende se guie pelo mesmo princípio.

Algures por esse mundo fora, alguém estará a desenvolver o software que controla um pacemaker, ou um equipamento de aeronáutica, ou uma arma de destruição maciça... espero que esse alguém se guie, também, por esse princípio.

E espero que nenhum desses elementos se guie pela filosofia de responsabilidade do Dr. Vitor Constâncio.

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