Desta vez até estava a seguir sem discordar. Não me encontro na lista de afectados, mas entendo que a solução não passa por esta "redistribuição" da "riqueza" anunciada pelo nosso ainda-e-muito-possivelmente-futuro governo.
Até que cheguei a isto: «E é útil defender que a riqueza de uns deve financiar a incapacidade de outros - porque não se nasce com iguais oportunidades nem com iguais talentos genéticos».
Por um lado, congratulo-me com o facto de, ao lado dos "talentos genéticos", surgirem já as "iguais oportunidades". Tiro-lhe o chapéu por isso.
Mas, e justamente por assim ser, seria melhor definir exactamente o que se pretende dizer com "incapacidade".
Entretanto, vi o título, "Quem é João Rendeiro?", e não pude resistir a ler.
Basicamente, retiro a seguinte conclusão: Se eu ganhar muito dinheiro, der dinheiro a ganhar a muita gente e distribuir algum desse dinheiro em programas de apoio social, então temos uma "história feliz"... independentemente do que eu estiver a fazer para ganhar esse dinheiro.
Quanto à Justiça, permito-me ir mais longe - é o mais grave problema estruturante que temos no nosso país, e enquanto não o resolvermos, tudo o resto que façamos, seja em que área for, será apenas um remendo inútil.
Até que cheguei a isto: «E é útil defender que a riqueza de uns deve financiar a incapacidade de outros - porque não se nasce com iguais oportunidades nem com iguais talentos genéticos».
Por um lado, congratulo-me com o facto de, ao lado dos "talentos genéticos", surgirem já as "iguais oportunidades". Tiro-lhe o chapéu por isso.
Mas, e justamente por assim ser, seria melhor definir exactamente o que se pretende dizer com "incapacidade".
Entretanto, vi o título, "Quem é João Rendeiro?", e não pude resistir a ler.
Basicamente, retiro a seguinte conclusão: Se eu ganhar muito dinheiro, der dinheiro a ganhar a muita gente e distribuir algum desse dinheiro em programas de apoio social, então temos uma "história feliz"... independentemente do que eu estiver a fazer para ganhar esse dinheiro.
Quanto à Justiça, permito-me ir mais longe - é o mais grave problema estruturante que temos no nosso país, e enquanto não o resolvermos, tudo o resto que façamos, seja em que área for, será apenas um remendo inútil.