Editorial: A política social não serve para nada (ler aqui).
Concordo com o princípio - não nascemos todos iguais, cada um de nós tem as suas limitações, hard-coded no nosso genetic makeup.
E no entanto...
Acho que é justamente por isso que as "políticas sociais" são importantes. Se cada um de nós tem as suas limitações intrínsecas, então nada melhor para uma verdadeira meritocracia que o nivelar do playing field - ficamos todos ao mesmo nível e depois cada um que mostre do que é capaz. Dadas as discrepâncias reinantes na nossa sociedade, isso é impossível sem essas tais "políticas sociais".
Aliás, mesmo com as "políticas sociais", o nivelamento nunca será completo. Alguém duvida que uma criança brilhante que viva num bairro degradado vai ter muito mais dificuldade em realizar o seu potencial que uma criança mais limitada que tenha tido a sorte de nascer numa família de posses?
Não duvido do princípio. Simplesmente, duvido da sua utilidade. Quando chegarmos a uma sociedade onde os filhos são retirados aos pais à nascença e colocados em total igualdade de circunstâncias, aí - e apenas aí - fará sentido prestarmos atenção à inteligência dos genes.
Até lá, há factores muito mais desequilibrantes que o genetic makeup de cada um.
Concordo com o princípio - não nascemos todos iguais, cada um de nós tem as suas limitações, hard-coded no nosso genetic makeup.
E no entanto...
Acho que é justamente por isso que as "políticas sociais" são importantes. Se cada um de nós tem as suas limitações intrínsecas, então nada melhor para uma verdadeira meritocracia que o nivelar do playing field - ficamos todos ao mesmo nível e depois cada um que mostre do que é capaz. Dadas as discrepâncias reinantes na nossa sociedade, isso é impossível sem essas tais "políticas sociais".
Aliás, mesmo com as "políticas sociais", o nivelamento nunca será completo. Alguém duvida que uma criança brilhante que viva num bairro degradado vai ter muito mais dificuldade em realizar o seu potencial que uma criança mais limitada que tenha tido a sorte de nascer numa família de posses?
Não duvido do princípio. Simplesmente, duvido da sua utilidade. Quando chegarmos a uma sociedade onde os filhos são retirados aos pais à nascença e colocados em total igualdade de circunstâncias, aí - e apenas aí - fará sentido prestarmos atenção à inteligência dos genes.
Até lá, há factores muito mais desequilibrantes que o genetic makeup de cada um.