Ainda estou a digerir os acontecimentos da paralização dos controladores de tráfego aéreo em Espanha.
Por um lado, não posso concordar totalmente com o que fizeram. Pelo mesmo motivo pelo qual discordei totalmente da paralização dos camionistas em Portugal, há uns anos. As circunstâncias são diferentes, mas o princípio mantém-se.
Por outro lado, tenho que admirar a união. Essa mesma união que agora vão tentar destruir com os processos disciplinares. Serão seleccionados alguns Cristos para crucificar e servir de exemplo aos restantes. Dividir para reinar.
Quanto à questão do pré-aviso. É um dever dos grevistas. Tipicamente, os deveres de uns mapeiam-se em direitos de outros. Portanto, podemos alterar a nossa perspectiva e designar o pré-aviso como um direito dos empregadores e dos governantes. Os mesmos que têm vindo, progressiva e unilateralmente, a destruir direitos existentes.
Mas, aparentemente, alguns direitos são mais iguais que outros. Serão excepções? Ou adaptações?
Por um lado, não posso concordar totalmente com o que fizeram. Pelo mesmo motivo pelo qual discordei totalmente da paralização dos camionistas em Portugal, há uns anos. As circunstâncias são diferentes, mas o princípio mantém-se.
Por outro lado, tenho que admirar a união. Essa mesma união que agora vão tentar destruir com os processos disciplinares. Serão seleccionados alguns Cristos para crucificar e servir de exemplo aos restantes. Dividir para reinar.
Quanto à questão do pré-aviso. É um dever dos grevistas. Tipicamente, os deveres de uns mapeiam-se em direitos de outros. Portanto, podemos alterar a nossa perspectiva e designar o pré-aviso como um direito dos empregadores e dos governantes. Os mesmos que têm vindo, progressiva e unilateralmente, a destruir direitos existentes.
Mas, aparentemente, alguns direitos são mais iguais que outros. Serão excepções? Ou adaptações?
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